quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Entrevista - Colégio centenário é referência na educação


Inauguração do novo brasão do Colégio.
O Colégio São José, instituição tradicional de Pelotas, completou no dia 19 de março 100 anos. Ele surgiu como escola tipicamente comunitária, solicitada pelas famílias pelotenses, movidas pela liderança de uma estudante.

Maria Barbosa Gonçalves, uma menina de 13 anos, expressou ao pai seu desejo de estudar na própria terra natal, com as mesmas professoras com quem iniciara sua vida estudantil. O pedido da filha moveu o coração paterno do intendente municipal Dr. José Barbosa Gonçalves que se tornou o promotor da vinda das irmãs de São José para Pelotas.
Ele mandou adaptar o prédio da rua XV de novembro à utilidade de uma casa de ensino, mandou vir as primeiras carteiras para as alunas e as escrivaninhas para as mestras.

Aos 19 dias do mês de março de 1910 foi inaugurado o Colégio São José, com o objetivo de atender moças chagadas do interior da Zona Sul e concretizar sua primeira formação, desde o francês às aulas de corte e costura.

Etapa por etapa, ele passou, da casa humilde e despretensiosa de 1910 ao grande estabelecimento que é atualmente. Através dos anos, seus cursos e seus edifícios evoluíram, num desenvolvimento constante e progressivo.

Ex-aluna na festa da família.
Em 1948 foram adquiridos imóveis e terrenos no entorno do colégio. Acima do prédio original construiu-se 2 pavimentos para os dormitórios destinados às irmãs e às alunas internas.

Em 1º de maio de 1958, perto dos festejos do seu cinqüentenário foram construídas as alas das ruas 3 de maio e Gonçalves Chaves.

Nos últimos 50 anos de vida, cada vez mais houve mudanças significativas. A instituição se tornou mista, passando a atender meninos também. Foi implantada a Olimpíada das Cores, o principal evento esportivo da escola que acontece até hoje. Um ginásio de esportes surgiu no lugar das casas que ocupavam o resto do quarteirão. Onde era o parquinho das crianças, agora é um centro de convivências e um moderno playground.

No ano em que completa 100 anos mais novidades são implantadas Colégio São José. Na era da tecnologia lousas digitais, lap tops e projetores são instalados em todas as salas, e através da internet um portal educacional é usado como uma ferramenta de auxílio às aulas.

Apresentação do Hino - Olimpíada das Cores.
No ano do centenário diversas atividades estão acontecendo, envolvendo a família dos alunos e a comunidade pelotense. Um dos momentos mais esperados foi a festa da família que reuniu em torno de 4 mil pessoas, incluindo ex-alunos e pessoas que marcaram a vida e a história da instituição. Além dessas, outros eventos ocorreu, e de acordo com a Diretora Ir. Anita Pastore.

Confusão na rede


Marta Suplicy

Página do Twitter Brasil foi abordado judicialmente pelo PT.

O blog Twitter Brasil.org foi mais uma vez notificado judicialmente pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) sob demanda do Partido dos Trabalhadores (PT). O comitê da campanha de Marta Suplicy, candidata a uma vaga no Senado pelo Estado de São Paulo foi o mandante da ação. O partido entende – erroneamente – que o Twitter Brasil é o representante oficial do Twitter no País.
O mandado é endereçado ao “Provedor do Twitter, com escritório no Brasil” e exige que a página tire do ar um perfil falso de Marta Suplicy (@realmsuplicy). No entanto, a página não tem como realizar essa exclusão, uma vez ela não é a representante oficial do microblog no Brasil.
Página da Marta Suplicy no Twitter
Essa é a segunda vez que o Twitter Brasil enfrenta problemas com PT e a Justiça por motivo semelhante. Em 2008, o site foi tirado do ar por determinação do TRE do Ceará, a pedido do comitê de campanha da candidata a reeleição à prefeitura de Fortaleza, Luizianne Lins. Na época, a notificação também exigia a retirada do de um perfil falso do microblog, além da indicação dos IPs dos responsáveis pela criação e atualização da conta. E apenas em julho deste ano o processo foi extinto sem julgamento de mérito – ou seja, a ação foi encerrada sem saber se a candidata tinha razão ou não.
Nesta segunda notificação, no entanto, o Twitter Brasil não foi retirado do ar.




Democracia na rede ameaçada


Sem a prática da neutralidade teremos grandes limitações em divulgar e trocar informações livremente.

Com o fim da neutralidade da rede, será possível as operadoras discriminarem o livre tráfego de conteúdos de blogs e redes sociais, o trafego e acesso aos blogs com conteúdos livres poderão ficar com velocidades menores que os sites com conteúdos comerciais que estejam pagando a empresa por esse serviço.
 “A neutralidade da rede significa que todas as informações que trafegam na rede devem ser tratadas da mesma forma, navegando a mesma velocidade.” Wikipedia – http://pt.wikipedia.org/wiki/Neutralidade_da_rede
Seguindo adiante esse projeto da Telefônica, a internet não será mais como conhecemos até hoje.
Diante disso, no Brasil, por exemplo todas as ações da culturadigital.br e dos pontos de cultura poderão ser prejudicadas caso a neutralidade chegue ao fim, afinal se esses não quiserem pagar taxas excedentes, poderão não ter serviço veloz de acesso e entrega de conteúdos, o que poderá levar o usuário(a) da internet a pagar pelo menos duas 2 vezes o serviço, uma vez para ter acesso a rede, outra para distribuir e receber determinado conteúdo. E tudo isso sob gestão de empresas privadas contraditórias como a Telefônica.

Frente essa realidade e outras tantas que atingem o setor, como a necessária ampliação de cobertura da Banda Larga no país, o Governo Federal entrou recentemente em cena para garantir o Plano Nacional de Banda Larga e Inclusão Digital no Brasil, ao contrário do Governo anterior que entregou todo o sistema de telecomunicações ao setor privado, o novo plano nacional de banda larga pretende investir na infra-estrutura de telecomunicações de forma pública, o que se tornado realidade poderá em certa medida coibir iniciativas que lesam a liberdade e o bolso do usuário.
 É preciso igualmente que o governo federal do presidente Lula, compreenda que essa atitude recente da Telefônica é mais uma demonstração que o mercado não vai oferecer internet de qualidade e amplamente acessível. Se depender do mercado, a internet será inacessível a cada dia, e a idéia de banda larga como um direito básico cairá nos cofres dos monopólios empresariais. 


O que é a neutralidade na rede?


A neutralidade da rede significa, basicamente, que todo e qualquer conteúdo na internet deve estar igualmente acessível a qualquer pessoa sem interferências no tráfego online.


Neutralidade na rede em foco!
Imagine se toda vez que você fosse assistir a um vídeo no YouTube sua conexão ficasse mais lenta e, sem mais motivos, ao tentar acessar um site seu navegador fosse redirecionado de maneira automática para um site de um serviço concorrente. E se você simplesmente não conseguisse jogar qualquer game online?

Questões como essa, entre outras, se relacionam à discussão sobre a neutralidade da rede. O conceito principal dessa ideia é que a internet é um meio democrático e todas as informações que trafegam por ela são tratadas da mesma forma, sempre na mesma velocidade, disponíveis para todo e qualquer internauta. Todo site deve e pode ser acessado do mesmo modo, assim como todo serviço online ou aplicativo conectado. A neutralidade da rede significa, basicamente, que todo e qualquer conteúdo na internet deve estar igualmente acessível a qualquer pessoa sem interferências no tráfego online.

Mas grandes operadoras de cabo e telecomunicações entendem que devem poder atrasar ou acelerar o tráfego de dados em suas redes dependendo de seu conteúdo, além de criar tarifas que contemplem velocidades de acesso diferentes.

Símbolo representa o poder na internet.
Entre os ideais defendidos pelo Google estão a criação de princípios para banimento da prioridade de tráfego na internet referentes a quem transmite ou cria um conteúdo ou aplicação, maior transparência sobre as ofertas das empresas de telecomunicações aos consumidores e, ao mesmo tempo, manter um gerenciamento de rede que contemple algumas exceções para evitar questões de segurança, como malware e spam.

O debate sobre a neutralidade da rede ocorre em maior espectro, hoje, nos Estados Unidos e na Europa, com entidades como a EFF (Electronic Frontier Foundation) e sites específicos (savetheinternet.com e freepress.net) defendendo a causa. Se tudo der certo, quem ganha mesmo é o consumidor e internauta.




Proposta indica fim de neutralidade na rede


Neutralidade na rede ameaçada.
Proposta da Google e da Verizon poderia acabar com a neutralidade da internet nos EUA, permitindo a discriminação de dados.

O Google e a provedora de internet americana Verizon publicaram uma proposta sobre a neutralidade da rede nos Estados Unidos. A proposta das empresas americanas, apesar de defender a neutralidade da rede na internet já consolidada (aquela que chega na casa dos usuários por meio de cabos), libera os provedores para bloquearem o que quiserem em redes sem fio (como a dos celulares 3G). Até mesmo conteúdo legal poderia ser barrado, com a condição de que os clientes fossem avisados do que está sendo bloqueado. A justificativa para isso, segundo as empresas, são as “características técnicas e operacionais das redes sem fio”. Pela proposta, novos serviços de internet que venham a ser criados (por exemplo: transmissão ao vivo de vídeo em 3D) também não precisariam seguir a neutralidade na rede.

A Verizon é uma das maiores operadoras de internet por celular e uma das maiores provedoras de internet doméstica dos EUA e poderia lucrar muito mais caso uma lei semelhante ao que foi proposto fosse aprovada. Mas o que significa o fim da neutralidade da rede? E como essa discussão nos Estados Unidos afeta o Brasil?

 A neutralidade da rede é um dos temas mais importantes para os defensores da internet livre. O princípio afirma que todas as informações que circulam na web devem ser tratadas da mesma forma, sem que a velocidade de acesso seja maior ou menor para determinado conteúdo por motivações políticas, econômicas ou culturais. Apesar de sinalizações a favor da neutralidade da rede pela Federal Communications Commission (FCC), agência que regula o mercado de telecomunicações nos EUA, e pelo presidente Barack Obama, não há uma legislação no país sobre o tema.

Várias críticas feitas contra a proposta do Google e da Verizon afirmam basicamente que os acessos domésticos por meio de cabos vão diminuir (a internet que hoje é "livre", "neutra") e que o futuro da internet está nas redes sem fio, com o crescimento do mercado de smartphones, e em novos serviços com novos conteúdos. Ou seja, o que as empresas estão propondo acabaria com a neutralidade da rede no futuro. Ou a proposta poderia
acabar criando duas redes, uma em que a neutralidade é válida, e uma em que não é.





quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Curso de Comunicação organiza Semana Acadêmica

Nos dias 13 e 17 de setembro, acontece a Semana Acadêmica do curso de Comunicação Social da Universidade Católica de Pelotas (UCPel). As inscrições podem ser feitas diretamente no Diretório Acadêmico (DA) Vladimir Herzog, localizado no Campus II (rua Almirante Barroso, 1.202) da UCPel. O valor é de R$ 15,00 para estudantes da Católica, R$ 20,00 para estudantes de outras instituições de ensino e R$ 30,00 para profissionais. O aluno que não realizar a inscrição previamente e quiser participar das palestras e oficinas deverá pagar R$ 5,00 por atividade.

Diversas oficinas e palestras relacionadas aos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda acontecerão nos períodos da tarde e da noite. As atividades serão realizadas no Espaço Multiuso do Campus II. Durante a Semana Acadêmica não haverá aulas para as graduações, porém, mesmo os alunos que não se inscreverem nas atividades devem participar das palestras para garantir presença. Os certificados só serão fornecidos para os alunos que realizarem as inscrições nas oficinas e palestras.

Para o coordenador do DA, André Zenobini, a participação na Semana Acadêmica é extremamente importante. “Os alunos podem ter contato com profissionais das mais diferentes áreas da Comunicação, além de realizar uma interação construtiva profissionalmente”.
A Semana Acadêmica da Comunicação Social 2010 conta com a organização dos alunos André Zenobini, Tauana Garcia, Maysa Maciel e Yéssica Lopes, além do apoio dos jornais comunitários O Pescador e Folha da Princesa e da Agência Experimental de Publicidade da UCPel (Agente).

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Marina Silva contesta projeto de trem-bala


Marina Silva
Marina afirma que vai investir em educação. 
A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, disse que, caso eleita, o projeto de construção de um trem-bala ligando São Paulo ao Rio de Janeiro pode ser revisto. Ela fez essa declaração durante o debate promovido pelo jornal O Estado de S. Paulo. A candidata argumentou que os recursos empregados no projeto poderiam ser revertidos para a educação, dobrando o orçamento do setor em um ano. A candidata disse que o projeto do trem-bala só seria mantido se houvesse recursos sobrando e esse investimento daria para dobrar os recursos do Ministério da Educação.
Embora defenda investimento em novas alternativas energéticas, Marina admitiu que, como presidente, não poderia abrir mão do uso do petróleo. Por isso, segundo ela, é importante que o governo federal invista na exploração da camada do pré-sal. Para a candidata, é preciso que o projeto de exploração seja viável e feito com tecnologia que diminua os riscos ambientais.
Marina colocou em dúvida a viabilidade do projeto da usina de Belo Monte, já que, na opinião dela, ele não atenderia aos pré-requisitos ambientais e sociais. De acordo com a candidata não dá para deixar as questões ambientais de lado. O projeto tem que ter viabilidade técnica, econômica, social e ambiental.
A candidata do PV questionou ainda a capacidade de planejamento estratégico do atual governo. Ela afirma que o Brasil esteve com ameaça de apagão durante os oito anos do governo Lula. Para ela isso não representa planejamento e sim grande risco.  

 Leia mais: 

Embate entre a CUT e Serra sobre aumento de salário

José Serra
José Serra negocia o aumento de salário com a Central Única de Trabalhadores.

O candidato a presidência pelo PSB, José Serra e atual governador de São Paulo, propõe a criação de uma piso regional composto por três faixas salariais - R$ 410, R$ 450 e R$ 490. A iniciativa, segundo o governo paulista, é fundamentada no artigo 7º da Constituição e na Lei Complementar Federal 103/2000, que autorizam os Estados a instituir o piso salarial regional para empregados que não tenham piso salarial definido em lei federal, convenção ou acordo coletivo de trabalho. Neste caso, também ficam de fora da medida os servidores públicos municipais e estaduais e os que possuem contratos de aprendizagem.

A Central Única dos Trabalhadores de São Paulo (CUT-SP) quer uma nova definição sobre o valor do salário mínimo no Estado. Segundo o presidente da central, Edílson de Paula, a implementação do novo salário mínimo em São Paulo deve ser superior à proposta do governador José Serra (PSDB) apresentada em abril. Para o presidente da CUT, "por conta do dinamismo da economia regional e da capacidade de oferta de melhor remuneração aos assalariados" o piso proposto deve ser revisto.

A central contesta a definição e reivindica um diálogo com o governo e com a Assembléia Legislativa do Estado. Eles querem participar ativamente das discussões para definição de um mínimo para todos os trabalhadores assalariados dos setores público e privado do Estado. De acordo com Edílson de Paula, é preciso realizar uma audiência pública na Assembléia que contemple a participação das demais centrais sindicais e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Candidata debate reajuste de salário


Dilma Rousseff
A candidata Dilma Rousseff afirma que se for eleita vai debater o salário mínimo para 2011.

A candidata não quis fixar um valor para o salário mínimo no final de seu governo. Questionada se o mínimo poderia chegar a R$ 1 mil em 2014, Dilma respondeu: “Não faço esse tipo de conta assim, sem os dados, as projeções de PIB, como é que funciona, é uma leviandade falar”.

Ela destacou que a base para a discussão é o mecanismo atual em que o salário mínimo é reajustado a partir da inflação do ano anterior mais o percentual do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes.

O governo encaminhou no Congresso proposta de Orçamento para o próximo ano, tendo como base um salário mínimo de R$ 538,15. Para a candidata essa proposta é apenas um referência. De acordo com Dilma, é necessário fazer o mesmo processo que o governo Lula fez com as centrais. Ponderou também que a proposta a ser discutida nas centrais será de longo prazo, afim de ter um critério de reajuste. 

A reforma na Previdência Social também foi rejeitada pela candidata. Ela afirma que fará apenas ajustes, pois reforma nesta área tem um viés negativo, uma vez que as pessoas fazem de tudo para se aposentar, afim de fugir das novas regras. Dilma enfatiza que no seu governo as prioridades serão as reformas tributária e política. 

Leia mais: embate entre José Serra e a CUT sobre aumento de salário.